terça-feira, 6 de março de 2012

Azar... ou nem por isso.


Sou por defeito um céptico convicto, não por alguma razão especial apenas porque sim. Não me levam na conversa bruxedos e maus-olhados, os signos são material que nunca me fez perder um que seja segundo de leitura diária e a instituição a que apelidam de igreja cria-me asco interno.



Mesmo assim e contradizendo-me, tenho a minha fé, criatura das ciências que sou e convicto de que tudo tem uma explicação nessa base, quando algo foge dos normais padrões do entendimento e patina como um camião TIR a 130 km/h numa qualquer curva do IP3 coberta de óleo qual bolo de aniversário recheado de chantilly procuro nela (na dita minha fé) o conforto para o ás vezes desespero. É nessa secção de não entendimento que também coloco o azar. Ir na rua e levar com um vaso que resolveu-se desprender do seu plano normal e aterrar no alto da moleirinha de um qualquer pedestre, é azar… isso é mesmo azar… mas depois temos o parente pobre da família, aquele que mesmo não sendo, se escapa com uma frequência exagerada por entre os lábios dos mortais. Sim, porque ser apanhado numa operação stop ás cinco da manhã na Rua da Bitesga com 2,10 gramas de álcool por litro de sangue ou rebentar uma bombinha de Carnaval nos dentes e esperar no dia seguinte ser escolhido no casting da Colgate, caros amigos isso não é azar…  é burrice. E é essa ténue separação entre “-cepticismo/azar-burrice” que me leva ao ex libris da questão que aqui me trouxe (e sim vou falar de futebol).


Já de alguns meses a esta parte que por “cepticismo” de quando em vez critico um jovem, futebolisticamente inapto, que se passeia pelos relvados com o manto sagrado do meu clube de coração às costas… sim falo do Emerson, ainda assim o jovem não tem culpa disso, alias tenho uma “” e apreço especial por ele já que o vejo deixar tudo o que tem em campo… mas isso não chega, logo… não serve.  E antes de me perder e cair no ridículo de não conseguir interligar a conversa com que iniciei o texto e esta pela qual enredei (tal e qual o Emerson a interligar zonas de jogo) devo dizer que é ai que começa o “azar”… perdão a “burrice”.


Ora os corruptos, tal é a mingua de gente que saiba jogar à bola naquele plantel (cepticismo), no mês de Dezembro () mexeram as palhas e foram arrancar um velho Argentino (que joga muito futebol) e um tanko que ao jeito do bruto alves (grande assobiadela que lhe vou dedicar hoje) tem o dom de apesar de ser o jogador que mais trancada dá entre todos consegue sair das quatro linhas com a ficha de jogo limpa e ainda vai disfarçando a falta de pontas-de-lança. E o que é que o Benfica fez??? Pouco (Azar). Luciló???(Burrice)  Pois… 



Daqui a algumas horas vamos entrar em campo, para a liga dos campeões com uma das piores zonas defensivas esquerdas de que tenho memória (e sim não me esqueço do Rojas) agora Emerson e Jardel???? “Cepticismo”… o Garay lesionou-se… “azar”???? Não… “burrice”. Desejo do fundo do coração estar tão errado como os números do euro-milhões dos meus boletins de apostas, tenho “” que sim, mas tenho medo, muito medo, que a ala defensiva canhota do Glorioso passe a fazer parte de uma qualquer campanha de marketing  de marcas de passe vite's. Vá lá que não é o pedro proença o árbitro do jogo mas isso sim já seria verdadeiramente “azar”. Ou será também “burrice”??? Visto que duas rótulas há três ou quatro meses atrás, no lugar dos dois dentes que lhe partiram teriam tido um impacto combinado de “/Sorte” no jogo da sexta-feira passada e quiçá no de hoje também.

CARREGA COM FÉ/SORTE BENFICA.

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