

E porquê? Porque é maior. Porque é “O MAIOR”. Mas tudo tem
um preço.
Na segunda-feira passada (por motivos que não importa
mencionar) fiz algo que por norma não faço. Recostei-me no sofá a ver um tal de
4º (3º para mim) Grande de Portugal contra o Guimarães e a primeira coisa que
me saltou à boca foi a interrogação; “Mas foi com estes gajos que perdemos
há 15 dias?”. Foi? Não foi, não pode ser. Onde está a garra? O comer a relva?
As marcações apertadas? O contra ataque rápido? Não está. Não está porque aquele jogo era só contra um grande.
Porque uma coisa é ser um dos três grandes, outra é ser o Benfica.
E é nessa necessidade de ser maior que
vou entrar na Catedral na sexta e espero que os Homens que vestem o manto
sagrado nunca a tirem da mente durante os 90 minutos seguintes. Porque para o Benfica ganhar mas basta ser tão bom como os
outros. Tem de ser melhor. Tem de ser maior. É o preço a pagar pelo que somos.
É o preço que gostamos de pagar por sermos quem somos. Porque mesmo com pintos, com givanildos, com proenças, com frutas, com o
que quer que for, nem que seja com uma cruz ás costas, na sexta ao final da
noite quero ter mais uma razão para poder dizer:
O Benfica não é um grande. O Benfica é maior.
Deixem passar o maior de Portugal, o maior de Portugal, o
maior de Portugal.
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