quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Ser grande e ser Benfica.

Já vem de há uns anos a esta parte que no ideal futebolesco do nosso quintal desportivo o braguinha alberga o status de 4º grande Português, o que eu acho de todo falso, mentiroso e até mesmo ofensivo para mim como Benfiquista.Em Portugal sempre houveram dois e só dois grandes e se é para elevar os feitos dos arsenalistas então que se lhes atribua o 3º posto. Não, não quero com isto cair no mais que gasto cliché do “O botafogo do lumir (vulgo sporting) já não é grande” não mesmo, não é por ai.                                                                       Acompanhem-me:

 
Imaginem agora que em mais um daqueles fenómenos do Entroncamento nascem lá numa laranjeira três frutos com quatro, cinco e dez quilos respectivamente, laranjas  com essa tonelagem serão sempre grandes mas uma tem dez quilos… dez!!! Nós por cá quando olhamos para a capa de um jornal desportivo, quando analisamos o share de audiência dos jogos, quando partilhamos conversas na tasca da esquina, quando ouvimos falar dos preços dos bilhetes para certos jogos, quando ouvimos falar das assistências de certos jogos, quando ouvimos os cânticos das claques o que é que sobeja em comum???            É não é?


E porquê? Porque é maior. Porque é “O MAIOR”. Mas tudo tem um preço.

Na segunda-feira passada (por motivos que não importa mencionar) fiz algo que por norma não faço. Recostei-me no sofá a ver um tal de 4º (3º para mim) Grande de Portugal contra o Guimarães e a primeira coisa que me saltou à boca foi a interrogação; “Mas foi com estes gajos que perdemos há 15 dias?”. Foi? Não foi, não pode ser. Onde está a garra? O comer a relva? As marcações apertadas? O contra ataque rápido? Não está. Não está porque aquele jogo era só contra um grande.

Porque uma coisa é ser um dos três grandes, outra é ser o Benfica.

 
E é nessa necessidade de ser maior que vou entrar na Catedral na sexta e espero que os Homens que vestem o manto sagrado nunca a tirem da mente durante os 90 minutos seguintes. Porque para o Benfica ganhar mas basta ser tão bom como os outros. Tem de ser melhor. Tem de ser maior. É o preço a pagar pelo que somos. É o preço que gostamos de pagar por sermos quem somos. Porque mesmo com pintos, com givanildos, com proenças, com frutas, com o que quer que for, nem que seja com uma cruz ás costas, na sexta ao final da noite quero ter mais uma razão para poder dizer:



O Benfica não é um grande. O Benfica é maior. 

Deixem passar o maior de Portugal, o maior de Portugal, o maior de Portugal.  

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Perdido que estava no baú...

Não foi assim há tanto… na verdade foi, quero enganar quem, estou velho e pronto mas não nos vamos desviar do assunto que me trouxe até aqui hoje.
Há uns anitos atrás
(tá eu sei, muitos) a internet era assim como um vigário numa casa de alterne (nessa altura, não agora), era só para alguns… logo no panorama musical a cassete pirata era o "megaupload" que se podia arranjar.
Numas dessas cassetes  que ficaram perdidas num qualquer buraco lá de casa havia assim uma pérola que nunca mais lhe senti o cheiro…não senti até hoje… é que hoje (e a Roma o que é Romano) graças a um Cromo (Programa do Markl na Rádio Comercial) dei com isto:


 


O conceito passaria por pegar num grande hit musical da altura e basicamente arruinar com a coisa, arruinar mas com estilo.

O nome do bicho é “Weird Al” Yankovic e as musiquinhas dele(s) são estupidamente deliciosas (desculpem é só nostalgia). 
 

"The Alternative Polka"
 
"Polka Your Eyes Out"
"Bohemian Polka"
 
  "Polka Power"  
"Angry White Boy Polka"